Britânica revela ter matado próprio filho com câncer terminal e agora faz campanha por morte assistida

Foto antiga de Antonya com o filho Hamish sem cabelo

Crédito, PA Media

Legenda da foto, Hamish tinha neuroblastoma e recebeu um prognóstico de três meses de vida
  • Author, Sophie Law, Charlotte Andrews e Marcus White
  • Role, BBC News

Uma mãe itiu ter dado ao filho de sete anos, um paciente terminal, uma grande dose de morfina para acabar com seu sofrimento e "silenciosamente pôr fim à sua vida".

Antonya Cooper, de Abingdon, na Inglaterra, disse que o filho, Hamish, tinha câncer em estágio 4 — e que, antes de sua morte em 1981, ele sentia "muita dor".

Agora, ela própria enfrenta um diagnóstico de doença terminal, aos 77 anos — e itiu o que fez à Radio Oxford, da BBC, como parte de um esforço para mudar a legislação sobre morte assistida.

O suicídio assistido, ajudar intencionalmente outra pessoa a cessar sua própria vida, e a eutanásia, cessar deliberadamente a vida de uma pessoa, são ilegais na Inglaterra.

Hamish tinha neuroblastoma, um câncer raro que afeta principalmente crianças.

Ele tinha cinco anos quando foi diagnosticado, e inicialmente deram a ele um prognóstico de três meses de vida.

Após 16 meses de um tratamento oncológico "brutal" no Great Ormond Street Hospital, em Londres, sua vida foi prolongada, mas ele ficou sentindo muitas dores, segundo Cooper.

"Na última noite de Hamish, quando ele disse que estava com muita dor, eu falei: 'Você gostaria que eu acabasse com a dor");