'Trump não é liberal': as polêmicas propostas do novo presidente dos EUA para a economia

Crédito, Reuters
- Author, Camilla Veras Mota
- Role, Da BBC News Brasil em São Paulo
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A retórica do Estado mínimo, até recentemente muito associada à imagem que o mundo tinha do liberalismo americano, ficou em segundo plano no debate eleitoral que levou Donald Trump à Presidência pela segunda vez.
O republicano concorreu prometendo aumentar as barreiras ao comércio internacional e expandir subsídios e isenções de impostos para os americanos, uma plataforma que se aproximou do populismo econômico e rompeu com a ideologia que até recentemente predominava em Washington, a do livre mercado.
A ideia de que o Estado deve restringir sua atuação a funções básicas, desregulamentar a economia e não interferir no comércio entre países ganhou força com o fim da Guerra Fria e chegou a ser promovida pelos EUA em regiões como a América Latina por meio de organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Mas entrou em crise na última década, dizem os especialistas ouvidos pela reportagem, o que ajuda a explicar a mudança representada por Trump no primeiro mandato e seu retorno ao poder.
"Liberal [ele] não é, né");